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GRUPOS DE TRABALHO

NORMAS PARA SUBMISSÃO DE RESUMOS

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1) Cada estudante poderá enviar apenas 01 (um) resumo como autor(a) ou co-autor(a) para submissão em GT.

2) Regras de Submissão: arquivo em formato Word, contendo as seguintes informações:

a) Título do resumo centralizado, fonte Times New Roman, tamanho 12;

b) Relação dos nomes completos dos(as) autores(as) à esquerda, acompanhado da titulação acadêmica e e-mail, fonte Times New Roman, tamanho 10;

c) Mínimo de 200 (duzentas) palavras, máxima de 500 (quinhentas) palavras (incluindo referências e notas de rodapé), fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5, justificado, com margens 3cm superior e esquerda, e 2 cm inferior e direita.

3) Os resumos simples deverão ser enviados para o e-mail: iijornadareligioesufpi@gmail.com. No campo “assunto”, redigir, na seguinte ordem: NÚMERO E NOME DO GRUPO DE TRABALHO.

4) Obrigatoriamente, autores(as) e coautores(as) com trabalhos aprovados deverão estar inscritos(as) e credenciados(as) na II Jornada das Religiões / II Simpósio de Arqueologia da UFPI.

5) Os resumos deverão ser enviados até dia dia 20 de outubro de 2019.

GT 01 - Arte Rupestre

Profa. Drª Ana Luísa Meneses Lage do Nascimento- (PPGArq-UFPI) 
 MSc. Igor Linhares de Araújo- (MAP-UFPI) 
Mestranda Natália de Sousa Santos – (PPGArq-UFPI)

EM BREVE

GT 02 - Arqueologia Histórica e Patrimônio Cultural

Maria do Amparo Alves de Carvalho

Laiane Pereira da Costa

Este simpósio se propõe a ser um espaço de discussão e troca de saberes entre estudantes

e pesquisadores, interessados em temas relacionados à pesquisa em Arqueologia Histórica,e que também abordem as discussões pertinentes ao patrimônio cultural.

Nesta área se tem observado uma quantidade considerável de pesquisas cujos temas se relacionam a fazendas escravistas e vestígios materiais da escrvaidão, a campos de batalha, a lugares de conflitos, a empreendimentos industriais, a cemitérios antigos, a caminhos coloniais, a Igrejas coloniais a complexos arquitetônicos urbanos inseridos na cultura local. Todos esses vestígios da cultura material fazem parte do patrimônio cultural e merecem o olhar sensível de um pesquisador. Se você se sente envolvido por esta temática venha enriquecer e ampliar o debate neste simpósio.

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Palavras chave: Arqueologia Histórica. Patrimônio Cultural. Cultura Material.

GT 03 - Antropologia do Corpo: saúde, doença, cura e religião.

 Profa. MSc. Cidianna Emanuelly M. do Nascimento- (Faculdade do Médio Parnaíba, PTIA-UFPI)

 Profa. MSc. Ianne Paulo Macêdo(Faculdade e Colégio Instituto Educacional São José- UNITA)

 Profa. MSc. Theresa Jaynna de Sousa Feijão- (Faculdade São José -MA).

Mauss nos afirma que “o corpo é o primeiro e mais natural instrumento do homem” (MAUSS, 2003, 407). Para Le Breton “O homem não possui seu corpo, ele é seu corpo”. (LE BRETON, 2011, 375). É nele e através dele que se dá primeiramente as experiências da cultura.  Ele significa e é significado de acordo com o mundo, as experiências vivenciadas, o capital simbólico compartilhado.

Embora o ser social atuante não vislumbre a capacidade dos “detalhes” na educação do seu corpo biológico para o funcionamento da vida em sociedade, é exatamente o conjunto de técnicas disciplinadoras (capazes de, coercitivamente, educarem e garantirem resultados que “obtêm êxito”) que orientam o grupo e criam, ao longo do tempo, comportamentos basilares, que deverão ser seguidos por todos os membros.

A eficácia simbólica da técnica garante que os membros da sociedade, regulem os seus comportamentos cotidianos, ao longo do tempo, constituindo em tradição as posturas concernentes a todos os membros que integram o grupo.

O processo conhecido como globalização permitiu ao homem expandir fronteiras e ampliar sua visão. As acepções de tempo e espaço, por exemplo, transformaram-se com o advento da internet, capaz de colocar a informação como um mecanismo indispensável para a compreensão da vida moderna. Entretanto, os mesmos processos que permitiram ao homem abrir caminhos para tal evolução foi o que levou à insurgência de diversas mazelas, razão pela qual a relação cura/doença tem se transformado ao longo do tempo. O que explica as inúmeras doenças que insurgiram e preocuparam a humanidade, ao longo do século XX, se estendendo até os dias de hoje (desde o stress causado pelo acumulo de responsabilidades diárias até os mais patológicos desvios de personalidade) é exatamente as exigências geradas pelo percurso social que trilhávamos em busca do progresso.

A medicina moderna é incapaz de compreender a contento todas as variáveis que compõem os diversos tipos de doenças humanas, na sua relação mente/corpo/emoção/espírito. Le Breton compreende a medicina moderna como uma medicina fragmentada, centrada na “anatomofisiologa” (Le Breton, 2011). A sua análise das perspectivas sobre as medicinas ocidental e oriental demonstram uma ambivalência, que é a mesma da modernidade.

a medicina ocidental está profundamente impregnada dos valores do tempo, sua tecnicidade, suas performances são chamadas pela ambiência de um momento. A maneira como ela trata, as doenças sobre as quais ela mostra sua eficácia relativa (e seus fracassos relativos) são aquelas da Modernidade (cânceres, Aids, doenças do coração etc). Não é uma medicina que toma o tempo do homem, como a medicina oriental, que se amolda ao ritmo do doente, busca trata-lo em seu conjunto, enquanto sujeito, e não no nível do sintoma .

Ideologias e comunidades surgiram, neste viés, agrupando-se e permitindo a concretização de modelos de pensamento capazes de se opor ao modo de vida moderno, e propor outras formas de lidar com a relação homem/natureza, por exemplo; ou a relação corpo/mente; ou, mesmo, a relação doença/cura.

Os tratamentos não convencionais de saúde passam a atrair o interesse desse homem moderno e globalizado, capaz de conhecer e se informar sobre as suas próprias necessidades.

Foi assim que a ideia de medicina alternativa se fundamentou: não para substituir, mas servindo de complemento à medicina ortodoxa. Os indivíduos se tornaram “consumidores de serviços de saúde”, adotando postura ativa diante da sua saúde e de seu bem estar.  Crescem o numero de profissionais da medicina alternativa que incorporam práticas médicas não ortodoxas a suas rotinas de cuidado com a saúde, em busca de suprir esta demanda.

A expansão do movimento de auto-ajuda foi o que fomentou o crescimento da medicina alternativa/complementar. Este movimento envolvia ciclos de instrução, grupos de apoio, livros de auto-ajuda e as demais técnicas ligadas ao movimento Nova Era.

O grande mercado disputado pelas religiões é o de bens simbólicos de cura e salvação. Alguns sistemas religiosos já têm sua tradição firmada na cura como o espiritismo, por exemplo. As práticas religiosas afro-brasileiras também têm seus sistemas de crenças baseados na cura através das folhas, infusões, chás, entre outros. Dessa forma, as religiões afirmam a sua função como terapêutica.

O Brasil por ser um país multicultural e multiétnico (ameríndios, negros e europeus) é também multirreligioso e as manifestações religiosas são, por muitas vezes multifacetadas, permeadas de misticismo e com grande abertura para a magia. Antes da medicina oficial, a medicina praticada aqui era a dos nativos juntamente com as dos escravos.

GT 04 - Sociologia e Antropologia do Gênero

Francisco Weriquis Silva Sales (Professor e Mestre em Sociologia)

Ianara Silva Evangelista (Socióloga. Consultora em Gênero. Mestra em Sociologia)

MARIA DE JESUS MARTINS DE ANDRADE SILVA CUNHA (Mestra em Sociologia)

Os processo de vivência da religiosidade ocupam um papel central nas dinâmicas de constituição do gênero nas suas dimensões de aprendizagem, simbolismos, institucionalização e representação, nas ordens políticas, culturais, sociais,  econômicas. Por meio da religião, são efetivados arranjos que delineiam determinadas Ordens de Gênero (CONNELL, 2015), reproduzindo regimes de inteligibilidade (BUTLER, 2015) e subjetivação. Atualmente vivenciamos cruzadas morais”, que comungam em torno do que chamam de “ideologia de gênero”, que têm a religião como um dos mecanismos de manutenção dos privilégios de determinados sujeitos e reprodução de desigualdades. Experienciamos um contexto na qual intensificou-se o campo de tensões acerca dos debates, pesquisas e instrumentalização da categoria analítica Gênero. Assim, esse GT visa a discussão, por meio dos/das seus/suas participantes e respectivos trabalhos aceitos, de pesquisas que tragam a categoria Gênero como categoria de análise, ou indicador no campo das políticas públicas, reflexão sobre os processos das relações de gênero em instituições sociais (LOURO, 1997), sua aplicação no entendimento de dinâmicas de violências (BLAY, 2003; SAFFIOTI, 2004; TELES, 2003), na subjetividade e processos de vida de mulheres, homens, dissidentes de gênero e sexualidade, análises interseccionais com sexualidade, corpo, geração, classe, raça e etnia (BUTLER; DAVIS; CONNELL & PEARSE, 2015; CISNE), além de reflexões no campo das epistemologias do fazer científico (ANZALDUA; ARANGO, 2005; RAGO, 1998; SANDERBERG, 2002; SEGATO), tendo como desafio a construção de um espaço de diálogo sobre a aplicação, amplitude e desafios das pesquisas em gênero na atualidade.

GT 05 - Religiosidade, Memória e Identidade

Márcio Douglas de Carvalho e Silva
Doutorando em História Social-UFPA
Ronyere Ferreira da Silva

Doutorando e mestre em História do Brasil-UFPI

Este grupo de trabalho (GT) busca estabelecer uma abordagem ampla sobre as diversas formas de representação religiosa e consequentemente, dos modos como os sujeitos mantém relação com os seres considerados divinos. Para isso, aspectos do mundo religioso como promessas, rituais e devoções terão espaço nessa discussão. Em um país formado por uma multiplicidade de manifestações religiosas como o Brasil, esse GT abre espaço para um diálogo que possa permear os meandros da vivência religiosa do povo brasileiro. Um aspecto importante que devemos nos atentar ao nos reportarmos as devoções e rituais que podem ser encontrados em diferentes contextos religiosos é a memória; esta traduz muito sobre o sentimento de pertencimento religioso e da própria continuidade dessas devoções. A memória, enquanto um mecanismo construído social e individualmente, nos remete não apenas às recordações, mas também aos esquecimentos e os silenciamentos, forjados pelos sujeitos para legitimar o passado e atualizar o presente. Em verdade, a religião e a memória, em relação íntima e conjunta, fundamentalmente, consubstanciam os processos de construção étnicos e identitários. Assim, a dimensão da religiosidade, mediada por esses atravessamentos, idiossincrasias, simbolismos, capturada pelo agenciamento empírico dos sujeitos de memória, com suas próprias crenças, práticas, performances, experiências, valores, significados e visões de mundo, isto é, as múltiplas configurações de identidade que se expressam na e através da existência social, são os nossos interesses teórico-metodológicos centrais. Muito mais que respostas acabadas aos problemas de pesquisa que se colocam, propomos uma arena em que proliferam questionamentos, ou seja, em que as dúvidas são o caminho mais estratégico das certezas e as confrontações de ideias se revelam como a quintessência da reflexão.

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